Postado por Mislene Costa Germano
Blog destinado à saúde. Tem como objetivo divulgar e trocar conhecimentos a fim de garantir bem estar e qualidade de vida.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
SIM
SIM
Sistema de Informação sobre Mortalidade
O sistema de
informação sobre mortalidade (SIM) é um sistema de vigilância epidemiológica
nacional cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer
informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O
documento de entrada do sistema é a Declaração de Óbito (DO), padronizada em
todo o território nacional. O SIM foi desenvolvido e implantado no Brasil pelo Ministério
da Saúde em 1975, envolvendo alguns estados que já coletavam essas informações,
com o ajuste dos respectivos sistemas, e todos os municípios de capital.
O documento -
padrão do SIM é a Declaração de Óbito (DO), utilizada pelos cartórios para
emissão da Certidão de Óbito. O preenchimento do documento, em princípio, deve
estar sob a responsabilidade do médico, conforme pareceres dos Conselhos
Federal e Regionais de Medicina.
Fonte: Manual de procedimentos do Sistema de Informações sobre
mortalidade - Brasilia, agosto de 2001
Postado por Erick Monteiro
Do que se trata o SINAN?
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo.
Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população; podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.
Esta página tem como objetivo propiciar a avaliação da base de dados do Sinan e o cálculo de indicadores pelas equipes estaduais, regionais e municipais, atividade esta imprescindível para que os dados possam efetivamente subsidiar análises epidemiológicas e a tomada de decisão.
Esta avaliação poderá ser feita pelo acompanhamento da oportunidade do encerramento das investigações, da completitude do preenchimento das fichas de investigação, dos indicadores epidemiológicos definidos pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde, da regularidade do envio de lotes do Sinan das Secretarias Estaduais de Saúde para o Ministério da Saúde e da disponibilização da base do Sinan por meio do TABNET.
Funcionamento - O Sinan pode ser operacionalizado no nível administrativo mais periférico, ou seja, nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS. Caso o município não disponha de computadores em suas unidades, o Sinan pode ser acessado nas secretarias municipais, regionais de Saúde e/ou Secretaria Estadual de Saúde.
Esta página tem como objetivo propiciar a avaliação da base de dados do Sinan e o cálculo de indicadores pelas equipes estaduais, regionais e municipais, atividade esta imprescindível para que os dados possam efetivamente subsidiar análises epidemiológicas e a tomada de decisão.
Esta avaliação poderá ser feita pelo acompanhamento da oportunidade do encerramento das investigações, da completitude do preenchimento das fichas de investigação, dos indicadores epidemiológicos definidos pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde, da regularidade do envio de lotes do Sinan das Secretarias Estaduais de Saúde para o Ministério da Saúde e da disponibilização da base do Sinan por meio do TABNET.
Funcionamento - O Sinan pode ser operacionalizado no nível administrativo mais periférico, ou seja, nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS. Caso o município não disponha de computadores em suas unidades, o Sinan pode ser acessado nas secretarias municipais, regionais de Saúde e/ou Secretaria Estadual de Saúde.
A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de cada ano.
Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de entrega. Esta é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alerta para a ocorrência de tais eventos e evitar a subnotificação. Caso os municípios não alimentem o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica - PAB, conforme Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997.
Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), e da Notificação Negativa, o Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. Ainda constam a Planilha e o Boletim de acompanhamento de surtos e os Boletins de acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose.
Portaria GM/MS Nº 201, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010 Parâmetros para monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde do Bloco de Vigilância em Saúde.
Portaria GM/MS Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de entrega. Esta é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alerta para a ocorrência de tais eventos e evitar a subnotificação. Caso os municípios não alimentem o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica - PAB, conforme Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997.
Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), e da Notificação Negativa, o Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. Ainda constam a Planilha e o Boletim de acompanhamento de surtos e os Boletins de acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose.
Portaria GM/MS Nº 201, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010 Parâmetros para monitoramento da regularidade na alimentação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), para fins de manutenção do repasse de recursos do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde do Bloco de Vigilância em Saúde.
Portaria GM/MS Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
SINASC
O Ministério da Saúde implantou, a partir de 1990, o Sistema
de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como base a Declaração de
Nascido Vivo (DN), cujo objetivo principal é fornecer informações sobre as
características dos nascidos vivos, fundamentais para o estabelecimento de
indicadores de saúde específicos.
A legislação vigente sobre eventos vitais,
entre os quais nascimentos e óbitos, a Lei dos Registros Públicos 1 ,
determina, no seu Art. 51, que “Todo nascimento que ocorrer no território
nacional deverá ser dado a registro no cartório do lugar em que tiver ocorrido
o parto, dentro de quinze dias, ampliando-se até três meses para os lugares
distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório”.
A Secretaria de
Vigilância em Saúde é o gestor, em nível nacional, do SINASC, sendo de sua
responsabilidade, por meio da Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiógica
(CGIAE), Do departamento de Análise de Situação de Saúde (DASIS), as alterações
de layout, bem como providências para impressão e distribuição dos documentos
de Declaração de Nascido Vivo e dos manuais do sistema.
Ao receber os dados
sobre nascimentos das Secretarias Estaduais de Saúde, a CGIAE faz uma crítica
dos mesmos, consolidando-os e formando a base nacional de dados sobre
nascimentos, de acesso público.
Por
intermédio desses registros é possível subsidiar as intervenções relacionadas à
saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde
(SUS), como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido. O acompanhamento da
evolução das séries históricas do SINASC permite a identificação de prioridades
de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
8 de abril dia mundial de combate ao câncer!
O câncer não escolhe cor, raça, sexo e nem idade, vamos abraçar esta causa!
No dia 8 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de um momento muito importante no calendário médico oncológico, pois marca um dia que, na verdade, o oncologista clínico vivencia diuturnamente na sua luta pela melhoria de vida do paciente portador de tumor maligno. É uma doença debilitante, tanto do ponto de vista patológico, quanto do ponto de vista terapêutico, pois pode trazer muitas repercussões no cotidiano de quem as enfrenta e que certamente reverberam em todos com os quais convivem.
Os tratamentos médicos direcionados a tal doença têm evoluído bastante, especialmente com o advento de uma melhor compreensão da biologia tumoral, que permite o desenvolvimento de drogas mais dirigidas a alterações tumorais específicas, chamadas de terapia alvo, que reduzem a toxicidade agregada e otimizam a eficácia. A imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico individual para atacar a doença, tem tido uma recente releitura por meio do surgimento de novas classes de medicamentos com um poder maior de manipulação deste aparato orgânico constitutivo, com um padrão bastante distinto de para-efeitos, mas com alguns resultados impressionantes em longo prazo.
Ainda assim, não podemos esquecer de regras básicas, como recém-divulgado pela mídia de que os tumores são mais derivados do “azar”. Tal termo se deve ao fato de que a maior parte dos tumores são aleatórios ou esporádicos, sendo que os hereditários constituem a menor parte nesta incidência epidemiológica. Esta informação não se trata de algo novo na prática geral, mas deixou transparecer a ideia de que não haveria o que ser feito e que seria apenas uma fatalidade a ocorrência dos tumores. Lógico que alguns deles são assim mesmo, mas não nos esqueçamos que os tabagistas têm muito mais “azar” que os não-fumantes, bem como os obesos, os imunodeprimidos e os sedentários em relação aos seus antagonistas salutares.
Este estudo somente reforça a relevância de uma prática médica muito comum: a do rastreamento. Se não sabemos que terá câncer, devemos investigar regularmente pessoas saudáveis a fim de detectar precocemente uma neoplasia quando ela ainda é mais curável, com tratamentos menos mórbidos e custosos. Portanto, devemos continuar rastreando adequadamente aqueles sob maior risco de desenvolvimento de tumores, “nichando” corretamente aqueles que merecem ser seguidos através de exames e fazendo acompanhamento clínico nos demais.
Não podemos também nos esquecer que a doença é grave e às vezes debilitante e as terapias em algumas circunstâncias não são menos agressivas, portanto, ter a assistência de um profissional oncologista desde o início do tratamento de forma multidisciplinar é de extrema importância para definição do grau de disseminação da doença (estadiamento), objetivos terapêuticos e claro, tratamento e cuidados suportivos. Nunca devemos subestimar a importância de tratamento de uma equipe multidisciplinar envolvendo enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, clínicos de dor, radioterapeutas, cirurgiões, e toda uma gama de especialidades que contribuem fortemente para trazer uma melhor qualidade de vida pré tratamento e ajudando o paciente a se adaptar a uma nova realidade de sobrevivente.
Portanto, neste sentido, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica luta incessantemente para obtenção de mais direitos, de mais suporte, informação, tecnologia (e seu consequente acesso à mesma) e inovação – seja no âmbito público quanto no suplementar da saúde -, tentando garantir a todos o melhor tratamento possível, com toda a qualidade de suporte que a ciência possa prover. Claro que não estamos alheios aos custos incrementais que tal questão agrega à prática clínica e, da mesma forma, lutamos para uma avaliação custo-efetiva, baseada em evidências científicas, mas sem nunca perder a perspectiva de uma medicina centrada no indivíduo, dado que nunca trataremos uma doença igual a outra, bem como entendendo que cada pessoa tenha uma demanda diferente em cada situação, não importa o quão grave ou indolente seja sua doença.
O oncologista clínico é o profissional adequado para responder aos questionamentos, esclarecendo as dúvidas e, com bom senso, avaliando a melhor relação custo/benefício terapêutica, oferecendo ao paciente a terapia mais individualizada para seu caso, bem como ajudando no rastreamento, seguimento, orientações a familiares e cuidadores. Neste ano, estaremos realizando o Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde diversos profissionais renomados tanto nacional quanto internacionalmente estarão congregados, estudando, discutindo e compartilhando ciência no sentido de um aprimoramento da classe.
Postado por: Thaysa Paiva
sábado, 11 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Cuidados Paliativos na Geriatria
A morte, como parte da vida e como o fim de um ciclo de vida, acontece nos idosos de forma, às vezes, súbita ou fortuita, após uma doença rápida e fulminante. Também pode vir como conseqüência de uma queda ou de um pequeno acidente. Porém, numa boa parte das vezes, a morte chega após uma enfermidade longa, sem resposta à tratamentos curativos, por uma falência geral de todos os órgãos, onde o idoso fica cada vez mais fragilizado, e todos têm a intuição que o fim está próximo. Raramente, a causa da morte, nestes idosos, é por somente um tipo de doença.
Não podemos perder de vista que os objetivos do tratamento de um idoso em fase final de vida, por doença, consistem em aliviar os sintomas, buscando melhorar, na medida do possível, seu bem estar físico e psicológico. Os esforços da equipe de saúde e da família serão focados no idoso e não na doença. Da doença mesmo, buscar aliviar principalmente os sintomas.
Dito isso acima, nota-se que temos, como profissionais de saúde, de buscar uma mudança em nossas atitudes e padrões de trabalho e mentalidade. Estamos acostumados a diagnosticar, tratar, curar e “dar alta”. Quando não temos sucesso, quando o fracasso na luta contra a doença aparece, somente falamos que “não há mais nada a fazer”. É aí que deve haver uma mudança de paradigma na atuação do profissional de saúde. Nestes casos, devemos abrir nossos corações para acolher, escutar e estar com o idoso… simplesmente ficar ao lado dele e de sua família!
Nas fases mais avançadas, os idosos podem estar mais debilitados, fragilizados e com o nível de atenção e consciência reduzidos, sendo até incapazes de ingerir alimentos por via oral. A falta de um aporte ideal de alimentação e de refeições que não foram feitas, devido a recusa ou sonolência do idoso, traz uma grande angústia para a família e para a equipe médica. Recorrer a dieta enteral através de sonda, bem como a hidratação venosa somente em casos selecionados e criteriosamente avaliados, não servindo de rotina para todos os idosos e para todas as situações de inapetência.
Lembrar que hidratação através de soros pela veia pode levar à sobrecarga de líquidos no organismo, piorando a função do coração e causando o que chamamos de dispnéia, ou seja, respiração difícil e rápida, por excesso de líquidos no pulmão.
Atualmente, é impensável deixar que o idoso tenha sintomas incontroláveis de náuseas, enjôos, falta de ar, mal-estar e DOR. O arsenal terapêutico é imenso e a medicina pode minimizar estes sintomas na maioria dos casos. Não deixe de conversar com os médicos a respeito, e não aceite um “é assim mesmo” como resposta!
Um exemplo muito comum a ser dado é o paciente em fase terminal de doença de Alzheimer, que provavelmente pode apresentar como evento final (o que causará diretamente a morte) uma pneumonia, uma infecção generalizada, problema cardíaco ou derrame. Conhecemos vários idosos que, acometidos por problemas cardíacos ou respiratórios graves, foram levados para o hospital (se já não estavam internados) e de lá para a UTI. Imaginemos a cena: seu familiar em fase final de demência, com pneumonia grave, com poucas chances de sobreviver, sendo levado para a UTI. Os médicos colocarão um tubo na garganta do idoso, que será ligado à uma máquina que irá respirar por ele. Irá ser administrado antibiótico ainda mais potente e caro. Irá ser alimentado por uma sonda gástrica. A urina irá também sair por outra sonda colocada na uretra até à bexiga. Nestas condições, o idoso poderá ficar vivo durante dias ou até semanas. Se perguntarmos aos médicos quais as chances de sobrevivência, eles dirão que são remotas, mas que estão fazendo tudo que está ao alcance de suas possibilidades!
Este paciente certamente irá à óbito sem a presença de sua família, sem o carinho de seus amados. Morrerá como um número (paciente do leito tal), na hora que a medicina fracassar. Muito triste, não?
Temos, sim, condições de escolher o que será melhor para nós e para os nossos familiares. O que será mais humano. Um velho ditado sobre o cuidado com o paciente diz que devemos cuidar sempre, curar quando possível e jamais abandonar! Levar o idoso com demência, em fase terminal de doença, para a UTI, certamente irá parecer abandono. Só se prolonga a vida (é vida?), tentando afastar a morte inevitável. Não seria melhor o idoso descansar?
Dizemos que a doença de Alzheimer é uma doença familiar, onde todos os familiares convivem e compartilham o sofrimento de ter seu amado nestas condições. Se a família não é incluída nas decisões de tratamento e na escolha de sua partida, tudo que foi investido em cuidado poderá se perder. Damos um longo adeus nos anos finais de sua vida, e no momento derradeiro, ficamos ausentes.
Converse com todos os familiares e com o médico à respeito do que estamos falando. Não deixe para a última hora a decisão de como se deve agir nas emergências, na piora da doença. Pense em qual poderia ser a vontade do idoso. Empregar todos os recursos médicos disponíveis para prolongar a vida, ou não usá-los e ter uma morte mais digna ao lado de seus familiares? Há uma grande diferença entre salvar uma vida e não deixar que a morte sobrevenha (fase terminal de doença e de vida).
A idade não é decisiva; o que é decisivo é a inflexibilidade em ver as realidades da vida e a capacidade de enfrentar essas realidades e corresponder a elas interiormente.Max Weber
terça-feira, 7 de abril de 2015
E aí, será que pode?
Não é incomum que mulheres se perguntem o que podem ingerir
no período gestacional. Sabemos que a gravidez não é uma doença, porém, os
cuidados com a alimentação devem ser redobrados durante esse período.
A má nutrição materna pode levar ao
déficit no desenvolvimento do bebê. Muitos acreditam que quando a mulher está gerando “um
ser”, ela deve se alimentar por dois. Isso é um perigo! A gestante deve se
alimentar bem, com qualidade e sem exagerar na quantidade.
Para evitar complicações para a mãe e para seu bebê, é
importante se atentar para algumas questões:
- A alimentação deve ser fracionada em 5 ou 6 refeições por dia (de 3 em 3 horas). Isso evita picos de hipoglicemia, minimiza o enjoo e a azia, além de facilitar a digestão, principalmente se a gestante for diabética.
- O intestino da gestante também fica mais "preguiçoso" devido aos hormônios e ao peso que o útero faz sobre o intestino. Por isso a grávida deve ingerir bastante líquido, além de fibras.
É
fundamental que a gestante tenha um acompanhamento médico e nutricional. É
importante também tomar ainda os devidos cuidados:
- Não consuma bebidas alcoólicas durante a gravidez ou enquanto estiver a amamentar.
- Evite consumir bebidas estimulantes como café ou refrigerantes.
- Cozinhe bem os alimentos, não coma carne mal passada nem ovos mal cozidos (perigo de infecção por salmonela).
- Lave bem os legumes antes de consumi-los. Se tiver dúvidas quanto a sua higiene, como no caso dos restaurantes, não os coma.
- Não consuma alimentos nem bebidas em locais que não lhe suscitem confiança quanto a sua origem ou condições de higiene.
- Descasque a fruta imediatamente antes de consumi-la e evite comer fruta com casca a não ser que seja muito bem lavada.
- Confirme sempre a data de validade dos alimentos. Em caso de dúvida, rejeite-os.
- Lave bem as mãos, utensílios e superfícies após a manipulação de carnes e peixes crus.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
SI-PNI
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇAO (SIS-PNI)
O SI-PNI é um sistema desenvolvido para possibilitar aos gestores envolvidos no Programa Nacional de Imunização, a avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, agregados por faixa etária, período de tempo e área geográfica.
Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.
PARA QUE SERVE?
Serve para possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto a ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado.
QUAL O INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ?
• Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI. Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla o âmbito federal, estadual, regional e municipal.
• Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV. Permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas. Para a gestão federal, estadual, regional e municipal.
• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS. Sistema utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão dos estados.
• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV. Sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão das salas de vacina.
• Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU. Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para a gestão federal, estadual, regional e municipal.
• Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE. Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e eventos adversos
QUAIS OS DADOS MAIS IMPORTANTES?
Base de dados nominal e por procedência (municípios, estados, países);
Permite análise de melhor qualidade (individual, procedência, por grupos populacionais (indígenas, quilombolas, assentados, …);
Vários relatórios (vacinado por tipo de vacina, faltosos, aprazamentos, esquema vacinal incompleto, doses aplicadas, perda técnica e perdas físicas de vacinas).
segunda-feira, 30 de março de 2015
ALZHEIMER
Confira os mitos e verdades da Doença de Alzheimer
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABraz), mais de 35 milhões
de pessoas têm Doença de Alzheimer no mundo. Só o Brasil detém cerca de 1,2
milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Esta enfermidade
atinge principalmente idosos a partir dos 55 anos de idade e entre os sintomas
estão a perda de funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e
linguagem, que podem ocasionar dificuldade para realização de atividades da
vida diária. A doença ainda é marcada pela falta de conhecimento pela crença de
que alguns sintomas são naturais do processo do envelhecimento.
O neurologista Antônio Eduardo Damin, especializado em Neurologia
Cognitiva e Comportamental pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, esclarece
alguns mitos e verdades sobre a doença. Confira:
1. O primeiro sintoma do Alzheimer é sempre a perda da memória?
MITO. Apesar de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a perda da memória é o sintoma que sinaliza o início da doença. Em algumas pessoas os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer podem ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem, dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e comportamento dentre outras.
MITO. Apesar de ser o sintoma inicial mais comum, nem sempre a perda da memória é o sintoma que sinaliza o início da doença. Em algumas pessoas os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer podem ser desorientação no tempo e espaço, dificuldade de linguagem, dificuldade para planejar ou resolver problemas mais complexos ou mesmo realizar tarefas corriqueiras, alterações de humor e comportamento dentre outras.
2. Esquecer as coisas significa ter a Doença de Alzheimer?
MITO. Problemas de memória podem estar relacionados a diversos fatores, como outras demências ou até mesmo estresse, ansiedade e depressão. Outras causas de esquecimento podem ser associadas a distúrbios do sono ou uso de medicamentos que afetem a memória. A doença de Alzheimer, em fases iniciais atinge a capacidade de guardar novas memórias e as mais recentes, enquanto memória de fatos acontecidos há mais tempo (como na infância) são preservadas. As pessoas afetadas pela Doença de Alzheimer possuem um quadro progressivo de dificuldade de memória.
MITO. Problemas de memória podem estar relacionados a diversos fatores, como outras demências ou até mesmo estresse, ansiedade e depressão. Outras causas de esquecimento podem ser associadas a distúrbios do sono ou uso de medicamentos que afetem a memória. A doença de Alzheimer, em fases iniciais atinge a capacidade de guardar novas memórias e as mais recentes, enquanto memória de fatos acontecidos há mais tempo (como na infância) são preservadas. As pessoas afetadas pela Doença de Alzheimer possuem um quadro progressivo de dificuldade de memória.
3. Quem tem Alzheimer não consegue compreender o que se passa ao seu
redor?
MITO. O portador desta doença se mantém consciente do que está acontecendo ao seu redor, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas. Apenas nos estágios avançados isso pode mudar. O importante é não tratar o idoso com Alzheimer de forma infantilizada. Deve-se preservar seu papel e espaço nas relações familiares.
MITO. O portador desta doença se mantém consciente do que está acontecendo ao seu redor, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas. Apenas nos estágios avançados isso pode mudar. O importante é não tratar o idoso com Alzheimer de forma infantilizada. Deve-se preservar seu papel e espaço nas relações familiares.
4. Jogos de raciocínio, como palavras cruzadas e sudoku, ajudam a
evitar a doença?
MITO. Esses tipos de jogos de raciocínio podem amenizar os sintomas e até ajudar no tratamento. Porém, sua prática não evita que uma pessoa desenvolva ou interrompa a evolução da doença.
MITO. Esses tipos de jogos de raciocínio podem amenizar os sintomas e até ajudar no tratamento. Porém, sua prática não evita que uma pessoa desenvolva ou interrompa a evolução da doença.
5. Praticar atividade física é importante para pessoas com
Alzheimer?
VERDADE. exercitar-se pode retardar a manifestação da doença, assim como amenizar seus sintomas, além de melhorar a qualidade de vida do cuidador e paciente. Se o paciente não possui contraindicação à prática de alguma atividade física, esta deve ser incentivada e o sedentarismo evitado. Mesmo em pessoas que não possuem a doença, há estudos sugerindo que a prática regular de atividade física pode contribuir para a prevenção da doença de Alzheimer no futuro.
VERDADE. exercitar-se pode retardar a manifestação da doença, assim como amenizar seus sintomas, além de melhorar a qualidade de vida do cuidador e paciente. Se o paciente não possui contraindicação à prática de alguma atividade física, esta deve ser incentivada e o sedentarismo evitado. Mesmo em pessoas que não possuem a doença, há estudos sugerindo que a prática regular de atividade física pode contribuir para a prevenção da doença de Alzheimer no futuro.
6. A Doença de Alzheimer não tem cura?
VERDADE. Infelizmente a doença não tem cura após seu estabelecimento. Porém, existem tratamentos que retardam sua evolução e outros que minimizam os distúrbios cognitivos, do humor e do comportamento. Alguns medicamentos podem tornar o processo mais demorado ou atacar problemas paralelos da doença, como insônia ou agitação.
VERDADE. Infelizmente a doença não tem cura após seu estabelecimento. Porém, existem tratamentos que retardam sua evolução e outros que minimizam os distúrbios cognitivos, do humor e do comportamento. Alguns medicamentos podem tornar o processo mais demorado ou atacar problemas paralelos da doença, como insônia ou agitação.
7. Cuidadores e familiares também precisam de cuidado para
conviverem com a doença?
VERDADE. A Doença de Alzheimer exige tanto das pessoas que cuidam dos pacientes que é preciso que elas mantenham-se física e psicologicamente saudáveis para dar conta de uma situação que gera extremo estresse. Tratar do portador de Alzheimer é também cuidar de quem está em torno dele. É importante participar de grupos de apoio, aprender a lidar com a culpa, cansaço, angústia, além de mudanças na rotina e cuidados com o paciente.
VERDADE. A Doença de Alzheimer exige tanto das pessoas que cuidam dos pacientes que é preciso que elas mantenham-se física e psicologicamente saudáveis para dar conta de uma situação que gera extremo estresse. Tratar do portador de Alzheimer é também cuidar de quem está em torno dele. É importante participar de grupos de apoio, aprender a lidar com a culpa, cansaço, angústia, além de mudanças na rotina e cuidados com o paciente.
Fonte –
http://www.segs.com.br/saude/9138-confira-os-mitos-e-verdades-da-doenca-de-alzheimer.html
quarta-feira, 25 de março de 2015
Quando o corpo fala...
"O corpo fala quando estamos cansados,
quando estamos felizes, dispostos ou tristes!
Muitas vezes o corpo fala, o que não dizemos com palavras,
e tudo o que guardamos de ruim o corpo sente e dá sinais!
Por isso cuidar do corpo vai além da higiene, atividades físicas e
exames de saúde, o cuidar do corpo também é cuidar da espiritualidade,
humor, bem-estar.
"Cuide-se!"".
quando estamos felizes, dispostos ou tristes!
Muitas vezes o corpo fala, o que não dizemos com palavras,
e tudo o que guardamos de ruim o corpo sente e dá sinais!
Por isso cuidar do corpo vai além da higiene, atividades físicas e
exames de saúde, o cuidar do corpo também é cuidar da espiritualidade,
humor, bem-estar.
"Cuide-se!"".
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